Eu, o ser mais sentimental que eu conheço (e entenda, isso não é nem de longe um elogio), começo a notar certa regularidade de acontecimentos em minha vida. Dizem que na história da humanidade, tudo tem um ciclo com algum ponto em comum, que se estudado podemos prever de certa forma o acontecimento a seguir. "Besteira" foi o que sempre pensei. Definitivamente não acredito nesse negócio de que vivemos em um trilho, de que o que é nosso está guardado, que não importa o que você faça. Isso é muleta para gente preguiçosa e conformada.
Logo, minha vida é consequência de minhas escolhas e mesmo que ultimamente eu tenha tentado não fazer escolha nenhuma, venho notando que as coisas seguem sem a minha interferência também.
"Mas isso não é óbvio?" Sim, é. E talvez agora, mais do que nunca, tenho sentido tal necessidade. Deixar de tentar ter o controle sobre algumas coisas na minha vida. Não chega a ser triste, tem algo nessa escolha que me incomoda um tanto além do aceitável, mas por hora acho que é o que eu posso fazer. Isso não é nem de longe abrir mão das minhas vontades e anseios, é apenas um estudo e analise racional sobre minha própria vida, vendo onde ela me leva.
Minhas vontades são claras, sempre foram, mas mais uma vez bato de frente com meu karma mais recorrente:
- Nada nessa vida depende só de você.
Eu respiro aliviado e penso que tenho feito minha parte. Algo dentro de mim sussurra "Por hora, contenha-se."
E eu acato.
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