O que faz mais falta não é você por inteiro que não está mais aqui, é aquela sua metade que sem eu precisar explicar entendia tudo que se passava na minha cabeça.
Aquela cabeça boba como a minha, que se importa com coisas insignificantes e não tá nem aí pra quem vai ser o próximo presidente ou a quantas anda a bolsa de valores. Eu quero mesmo saber porque diabos aquele macarrão que a gente fez juntos não ficou bom daquela vez.
Porque como ele as coisas desandaram? E ainda mais preocupante, porque depois elas nunca mais voltaram a andar como antes.
Sim faz falta, faz muita falta aquele monte de reclamaçãozinha idiota que só você sabe fazer, mas fazia de tal maneira que não tinha como não dar o braço a torcer. Eu sei, eu não fui nem metade de mim naquele tempo, mas com certeza eu fui exatamente o pedaço que eu quis ser, o pedaço que me fez bem e que naqueles momentos eram os melhores pedaços de mim.
Mais do que isso, me dói muito mais saber que aquilo tudo não era você, você eu sei, é muito mais que aquilo. Juntos não fomos um para o outro o que poderíamos ser, "As coisas são assim porque nasceram assim mesmo".
Apesar do tempo, da consciência e principalmente do conformismo, ainda sobra um espaço onde ora você esteve e ele sempre vai estar lá, porque por mais que eu fale que não, que eu tente me enganar, é o seu lugar, não que devesse, mas é.
E não é no dia-a-dia que eu sinto isso, é sempre naquela hora que eu sei que você seria a única pessoa que estaria do meu lado, por mais errado que estivesse, vocè ali, quieta, contrariada, mas estaria.
Sinto falta de poder me procupar sabe? De poder perguntar como vão as coisas sem receio de vir aquela resposta automática de sempre "tudo bem e você?".
Tem hora que a gente prefere falar do que escrever. E nem sempre a gente faz o que prefere, quase nunca pra ser mais sincero. E isso faz falta, mas eu sinto falta de tanta coisa, que talvez essas sejam apenas mais algumas perto de tantas outras coisas que eu ainda vou sentir falta na minha vida.
Um dia eu aprendo.
Aquela cabeça boba como a minha, que se importa com coisas insignificantes e não tá nem aí pra quem vai ser o próximo presidente ou a quantas anda a bolsa de valores. Eu quero mesmo saber porque diabos aquele macarrão que a gente fez juntos não ficou bom daquela vez.
Porque como ele as coisas desandaram? E ainda mais preocupante, porque depois elas nunca mais voltaram a andar como antes.
Sim faz falta, faz muita falta aquele monte de reclamaçãozinha idiota que só você sabe fazer, mas fazia de tal maneira que não tinha como não dar o braço a torcer. Eu sei, eu não fui nem metade de mim naquele tempo, mas com certeza eu fui exatamente o pedaço que eu quis ser, o pedaço que me fez bem e que naqueles momentos eram os melhores pedaços de mim.
Mais do que isso, me dói muito mais saber que aquilo tudo não era você, você eu sei, é muito mais que aquilo. Juntos não fomos um para o outro o que poderíamos ser, "As coisas são assim porque nasceram assim mesmo".
Apesar do tempo, da consciência e principalmente do conformismo, ainda sobra um espaço onde ora você esteve e ele sempre vai estar lá, porque por mais que eu fale que não, que eu tente me enganar, é o seu lugar, não que devesse, mas é.
E não é no dia-a-dia que eu sinto isso, é sempre naquela hora que eu sei que você seria a única pessoa que estaria do meu lado, por mais errado que estivesse, vocè ali, quieta, contrariada, mas estaria.
Sinto falta de poder me procupar sabe? De poder perguntar como vão as coisas sem receio de vir aquela resposta automática de sempre "tudo bem e você?".
Tem hora que a gente prefere falar do que escrever. E nem sempre a gente faz o que prefere, quase nunca pra ser mais sincero. E isso faz falta, mas eu sinto falta de tanta coisa, que talvez essas sejam apenas mais algumas perto de tantas outras coisas que eu ainda vou sentir falta na minha vida.
Um dia eu aprendo.
