terça-feira, 12 de junho de 2012


Songe après songe tu me manques
Et les pas ne disparaissent pas
Et jour après jour je songe
À courir très doucement vers toi
Mais toi tu ne me connais plus
Après ce temps je t'ai vraiment perdu
Et un seul ange à tes coté pendant que j'en oublie tes baisers

terça-feira, 5 de junho de 2012

Saudade.

Você vive dando indícios, pra não falar indiretas, daquilo que quer que as pessoas saibam, e por algum motivo ou outro, acha melhor fingir que não esta tornando seus segredos públicos.
Besteira, bobagem, tempo e energia perdida, no final as pessoas se importam cada vez menos, ou então nunca se importaram de fato.
Bate-se, apanha, cai e levanta-se e uma hora chega a sua vez de dar o troco e fazer o caminho inverso e se esconder daquele mundo que você achava ser feito pra você, de por hora deixa-lo de lado e brincar de procurar motivos novos em vontades velhas. Alcança-se a hora que a gente cansa de sentir falta da gente mesmo e é preciso tomar uma atitude, antes que o tempo faça isso por você.
Muda-se de casa, compra-se roupas novas, conhece-se pessoas novas, experimenta-se um prato novo, ou apenas você passa a aceitar que o ideal que você buscava já não lhe serve mais. Cansa-se de sentir saudade daquele você mais sincero, que só existia ao lado de um outro eu, que já não se importa mais. Cansa-se de alimentar falsas esperanças e pseudo-ideais de felicidades que não lhe servem e tão pouco lhe parecem ao menos plausíveis.
Cansa-se de passar a maior parte do tempo cansado, então chega-se a conclusão de que alguma forma ou outra é hora de partir e ao lhe perguntarem porque está indo, poder dizer com toda certeza de que é por saudade de uma época que se cansar fazia mais sentido.