Ela levantou correndo, desligou o telefone e deu conta que seu novo corte de cabelo não tinha sido em vão; "Estou voltando!" foi assim que ela acordou naquele sábado chuvoso. Colocou sua melhor roupa, passou aquele seu perfume para ocasiões especiais e saiu correndo, pegou o primeiro ônibus que viu pela frente.
Na rodoviária, não cabia dentro de si, sua ansiedade transbordava e se deixava transparecer em seus olhos que brilhavam. Sentou, mas suas pernas inquietas a fizeram levantar novamente até que o ônibus esperado chegasse. Marcelo foi o último a descer, e ela não teve reação nenhuma, apenas observou.
Ao reconhecê-la ele correu e abraçou-a, sem falar nada, o silêncio naquele momento era o que melhor representava o sentimento dos dois: saudade. Ficaram um bom tempo ali, observando detalhes, ele estava mais "corado", mais gordinho e a barba por fazer, ela já não tinha o cabelo loiro como antes e mostrava uma tatuagem nova na perna. Tempo esse que os fez perder o ônibus de volta para casa.
Algumas palavras foram ditas, saudade era repetida, a alegria nos olhos dela não era a mesma do olho dele, que desviava o olhar, parecia ter um sentimento de culpa, algo pesava, mas do mesmo modo, demonstrava muito carinho, muito apreço por ela. Eles estavam em um mundo só seu, não percebiam o movimento, as pessoas ao seu redor, apenas queriam saber de matar a saudade.
Entraram no ônibus que os levaria pra casa, depois de 7 anos ele voltava apenas com uma mala, cheia sabe-se lá do que, mas era apenas uma mala. Perguntou de sua sogra, do verdureiro e de quem ainda morava na rua, estava com medo que não o reconhecessem. Maria pediu que não se preocupasse e que o mais difícil e inesperado ele tinha feito, voltado. A chuva forte batendo na janela somado ao barulho do ônibus dificultava a conversa, o silêncio mais uma vez tomou conta; Os dois se olhavam como se não acreditando. Estavam indo pra casa, a história da vida dos dois, tinha uma página virada e um novo capítulo começara ali, sem que nenhum deles percebesse.
- Foi tudo que eu imaginei, prestando atenção em 15 minutos de conversa de um casal sentado ao meu lado no ônibus de volta pra casa.
Na rodoviária, não cabia dentro de si, sua ansiedade transbordava e se deixava transparecer em seus olhos que brilhavam. Sentou, mas suas pernas inquietas a fizeram levantar novamente até que o ônibus esperado chegasse. Marcelo foi o último a descer, e ela não teve reação nenhuma, apenas observou.
Ao reconhecê-la ele correu e abraçou-a, sem falar nada, o silêncio naquele momento era o que melhor representava o sentimento dos dois: saudade. Ficaram um bom tempo ali, observando detalhes, ele estava mais "corado", mais gordinho e a barba por fazer, ela já não tinha o cabelo loiro como antes e mostrava uma tatuagem nova na perna. Tempo esse que os fez perder o ônibus de volta para casa.
Algumas palavras foram ditas, saudade era repetida, a alegria nos olhos dela não era a mesma do olho dele, que desviava o olhar, parecia ter um sentimento de culpa, algo pesava, mas do mesmo modo, demonstrava muito carinho, muito apreço por ela. Eles estavam em um mundo só seu, não percebiam o movimento, as pessoas ao seu redor, apenas queriam saber de matar a saudade.
Entraram no ônibus que os levaria pra casa, depois de 7 anos ele voltava apenas com uma mala, cheia sabe-se lá do que, mas era apenas uma mala. Perguntou de sua sogra, do verdureiro e de quem ainda morava na rua, estava com medo que não o reconhecessem. Maria pediu que não se preocupasse e que o mais difícil e inesperado ele tinha feito, voltado. A chuva forte batendo na janela somado ao barulho do ônibus dificultava a conversa, o silêncio mais uma vez tomou conta; Os dois se olhavam como se não acreditando. Estavam indo pra casa, a história da vida dos dois, tinha uma página virada e um novo capítulo começara ali, sem que nenhum deles percebesse.
- Foi tudo que eu imaginei, prestando atenção em 15 minutos de conversa de um casal sentado ao meu lado no ônibus de volta pra casa.
Depois de 7 anos ele voltou... e se era uma reação inesperada pra quem estava ao redor dele, imagina pra ela...
ResponderExcluirO que importava mesmo para os dois era o mundo só deles...
Adoreiii! Continuuue escrevendo!! =D
beijos